terça-feira, 13 de outubro de 2009

Outra vez do mesmo


No Porto ficou tudo na mesma e ainda para pior.
Francamente,que cambada de morcões que habitam nesta cidade!

sábado, 3 de outubro de 2009

Hoje fiz uma coisa de que me orgulho muito

Fui fazer voluntariado no Jumbo de Matosinhos para o Projecto de Ajuda Alimentar Animal e fiquei muito satisfeita por verificar que há muita gente com vontade de ajudar,só não gostei de algumas pessoas que lá trabalham que mesmo com a autorização das chefias para nos deixar fazer a campanha, gostam de dificultar ao máximo com pormenores idiotas.Mas foi bom e eu sinto~me bem por poder ajudar.

Ainda não chega, tenho que empurrar mais um bocadinho que o homem é teimoso e continua-me a tapar as vistas.

Isto é só para empurrar o Sr Presidente para baixo que está-me a tapar as vistas para a vizinhança.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Eu devia ser contratada para analista política

http://oumbigodeumbelina.blogspot.com/2008/07/para-mim-ser-de-esquerda-no-me-obriga.html

Continuando no estilo


Senti-me tão estúpida ao ver o telejornal como quando vejo o "American next top model"ou espreito o suplemento "Vidas" do Correio da Manhã.

Declaração

domingo, 12 de julho de 2009

Enquanto ouço Ramblin' Woman(by Cat Power) em loop

Neste momento, em que ando cheia de esperança, estou a ter uma crise de pragmatismo, tenho medo que a minha condição de feliz seja ridícula, já há tanto tempo que não me sentia tão plena, tão segura de mim que até me parece irreal.
Com as certezas que sinto também sei que tenho que decidir tendo em conta os danos de qualquer que seja a minha decisão.
Parece um enigma e é, pelo menos para mim.
Ter que ser adulta e agir como tal é coisa que não me deixa confortável, mas sinto convictamente, que ou tenho a coragem de assumir aquilo que quero ou aceito viver à sombra daquilo que podia ter sido.
Andei numa luta árdua para atingir a perfeição durante tanto tempo e sempre infeliz,perdi tanto tempo a consumir-me naquilo em que eu não conseguia ser que me esqueci de quem era. Agora que me sinto a encaixar,finalmente!,deparo-me com mais questões,e ainda por cima difíceis.
Foda-se porque é que vida tem que ser tão caleidoscópica.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Marcha Global da Marijuana – Portugal

O facto da Cannabis ser considerada uma substância ilegal tem consequências sociais e sanitárias bem maiores do que se fosse um produto legal, nomeadamente:

- A crescente probabilidade de adulteração dos produtos, muitas vezes com substâncias mais perigosas (especialmente quando fumadas) do que a Cannabis, com o perigo que isso implica para a saúde pública, dado o elevado número de consumidores.
- O fomento do tráfico, que alimenta uma economia paralela dinamizada por máfias, em que os grandes lucros ficam na mão de uns quantos, quando seria justo para os contribuintes e para o Estado poder beneficiar dos impostos que recairiam sobre essas actividades (muito lucrativas) se fossem regulamentadas.
- A limitação do uso terapêutico de uma substância que tem claros benefícios no tratamento de algumas doenças; e os impeditivos legais que a proibição supõe para o desenvolvimento de uma investigação rigorosa centrada nesta planta, devido à grande quantidade de licenças que são necessárias e ao perfil político e não-científico das entidades que podem autorizar tais investigações.
- A criminalização e penalização dos consumidores, só porque têm um determinado comportamento que não afecta outrem e que, mesmo a nível individual, não traz mais problemas potenciais que o consumo de álcool, tabaco ou outras substâncias legais (e com as quais o Estado lucra bastante, apesar dos riscos assumidos).
- A inexistência de prevenção e de educação para a utilização de Cannabis.
Em Portugal o consumo da Cannabis foi descriminalizado em 2001. No entanto, a perseguição policial aos consumidores mantém-se e o risco de se ser tomado por traficante é demasiado grande, uma vez que a quantidade pela qual se pode ser acusado de tráfico é mínima. A saber: a lei portuguesa prevê que qualquer pessoa possa ter em sua posse, sem consequências jurídicas, óleo, resina ou “folhas e sumidades floridas ou frutificadas da planta” de Cannabis que “não poderão exceder a quantidade necessária para o consumo médio individual durante o período de 10 dias” (Lei 30/2000 – “Descriminalização do Consumo de Drogas”).
De salientar que esta lei explicita que é “sem consequências jurídicas”, o que significa que aquele que tenha até àquela quantidade não será considerado um criminoso, mas poderá ser será penalizado com uma contra-ordenação (multa) e poderá ter de se submeter a tratamento psicológico se o juiz de turno assim o entender.
E assim, oito anos depois da descriminalização, ainda há consumidores de Cannabis que são presos ou que são postos numa situação delicada face à justiça, vendo-se obrigados a provar que não são traficantes quando, muitas vezes, não há provas de que o são.

Além disso, não faz qualquer sentido estipular a quantidade permitida como a “necessária para o consumo médio individual durante o período de 10 dias”, limite muito pouco claro, tendo em conta que nem toda a gente consome a mesma quantidade e que a maior parte dos consumidores preferem comprar mais de cada vez para não ter de estar sempre a recorrer aos “dealers”, com os riscos que isso supõe não só em termos de segurança, mas pela possibilidade de ser induzido a comprar drogas verdadeiramente perniciosas.
E resta destacar que, sendo permitido o consumo, como esperam as autoridades que o consumidor se abasteça sem estimular o tráfico, tendo em conta que tanto a venda como o cultivo de marijuana são ilegais? A proibição de cultivar esta planta obriga os consumidores a alimentar actividades criminosas. Assim, entendemos que o direito ao consumo deve contemplar a possibilidade de cada um cultivar as suas próprias plantas, podendo, desta forma, garantir a qualidade do produto que consome, o que não acontece quando se vê obrigado a recorrer ao mercado clandestino.
Alterar a situação legal da Cannabis é corrigir um erro histórico que tem trazido mais consequências negativas para os consumidores e para a sociedade em geral do que o consumo. Décadas após, a desadequação da lei é cada vez mais evidente tendo em conta os benefícios múltiplos que esta planta tem.
A política do impossível
O presidente do Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência (OEDT), Marcel Reimen, afirma que “é essencial compreender de que modo e por que razão os consumidores de Cannabis podem desenvolver problemas, a fim de planear as respostas e avaliar o impacto que a droga ilegal mais consumida na Europa poderá ter para a saúde”. Perante isto, perguntamos: como é possível desenvolver respostas se não sabemos qual a composição dos produtos consumidos?!
No mercado português, a grande maioria do haxixe vendido tem diferentes e variáveis substâncias usadas para o cortar e fazer render mais. Para estudar a resposta ao impacto na saúde que tem essas substâncias têm, é necessário saber o que são e qual o seu impacto no organismo. Só a legalização pode garantir a qualidade do produto e assim desenvolver respostas em termos de saúde e só assim haverá a informação necessária para que exista um consumo consciente e responsável.
Todos os esforços feitos até agora para acabar com o tráfico e o consumo desta substância têm sido em vão e todo o dinheiro gasto tem sido um absoluto desperdício, visto que, de acordo com todos os relatórios oficiais da ONU e da União Europeia, cada vez há mais pessoas a lucrar com este negócio clandestino e cada vez há mais consumidores.
Em 2008 chega ao fim o prazo de 10 anos estipulado pelas Nações Unidas com a sua Estratégia para acabar com o tráfico de drogas no mundo (http://www.un.org/ga/20special/poldecla.htm). Segue-se um ano de reflexão em que se vai analisar qual o impacto do acordo assumido pelas Nações Unidas e se, realmente, os objectivos de reduzir significativamente a procura e oferta de drogas foram atingidos.
De acordo com todos os relatórios oficiais, esta estratégia e as sucessivas políticas de combate às drogas falharam rotundamente, apesar dos milhões gastos com este tipo de iniciativas.
Por isto, como cidadãos, exigimos: mudem de estratégia!
Somos mesmo muitos
Segundo o relatório de OEDT de 2007, quase um quarto da população entre os 16 e os 64 anos de idade – cerca de 70 milhões de pessoas –, consome ou já consumiu Cannabis em algum momento das suas vidas. É um facto: a Cannabis existe e os seus consumidores também, toda a gente o sabe. Como já ficou provado, não é proibindo que vai deixar de se consumir.
Um apelo a ti
Embora a Cannabis não seja inofensiva, os riscos do seu consumo são mínimos, principalmente quando comparada com outras substâncias largamente consumidas e aceites pela lei e pela sociedade. A proibição NÃO é do interesse público: põe em risco a saúde dos cidadãos, fomentando o mercado negro e a adulteração dos produtos e impedindo o Estado de arrecadar milhões de euros em impostos.
A experiência mostra-nos que o uso de Cannabis não é uma grave ameaça nem aos consumidores, nem à sociedade. Cabe por isso ao Estado o dever de provar o contrário se pretende continuar a limitar a liberdade individual e a penalizar os consumidores.
Apelamos a toda a sociedade civil que se junte ao nosso protesto pela legalização da Cannabis e o do seu cultivo para consumo pessoal ou para fins industriais ou com vista à investigação para fins medicinais.
Os nossos objectivos

- A legalização e regulamentação da Cannabis para todas as suas utilizações.
- A descriminalização total do consumo de Cannabis por adultos, regulamentando modos de obtenção como o cultivo para consumo próprio ou a compra em estabelecimentos ou outros organismos autorizados e regulados.
- Encorajar o estudo e a pesquisa, públicos ou privados, das muitas utilizações benéficas da planta Cannabis Sativa L. para o seu uso industrial, social, recreativo e medicinal.
As nossas propostas

- Remoção da Cannabis e de todos os produtos derivados da planta das listas de substâncias controladas, anexas à lei 15/93 e das respectivas adições a estas listas.
- Desburocratizar e dar prioridade ao cultivo e à indústria de Cannabis para a produção de energias renováveis (biomassa; biodiesel; etanol) e para a produção de fibra e pasta de papel, apostando numa produção sustentável com respeito pelo equilíbrio ambiental e pelas populações locais.
- Permitir que médicos e outros profissionais de saúde tenham a possibilidade de recomendar o uso de Cannabis no tratamento terapêutico, sintomatológico ou para a melhoria da qualidade de vida, nomeadamente, a doentes de SIDA, cancro, em tratamento de quimioterapia, esclerose múltipla, glaucoma ou doença de Chron, entre outros que com o seu uso possam ter melhorias de saúde e qualidade de vida.
- Despenalização da posse, consumo e cultivo de Cannabis e de todos os produtos derivados desta planta.
- Criação de regulamentação para o fornecimento, comércio e compra legal de Cannabis por adultos.
- Criação de regulamentação para estabelecimentos públicos onde o consumo de Cannabis por adultos seja permitido.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

quinta-feira, 16 de abril de 2009

É pra dançar, dançar...