A minha blogo-novela começa aqui

Na semana passada, tive um achaque, três dias a vomitar, dormir, e a dizer mal da minha vidinha por tal me acontecer, não sei a razão da maleita mas calculo que tivesse sido um qualquer ressentimento físico, sim , porque, já o António Variações cantava "quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga" e eu acrescento: paga e vinga-se. A dicotomia constante entre o corpo e a mente ou a negação da mesma pelas evidências, não era o assunto que embora interessante queria tratar neste post.
Aquilo que me impulsionou a escrever foi a visita da minha amiga Micas que enquanto estava doente me telefonou necessitada de conversar e a informar-me que vinha a minha casa.
Ainda tentei demove-la, relatando-lhe o meu estado, mas a minha enfermidade ainda reforçou a vontade de me visitar, pois, afinal eu é que precisava de visitas (mas não sabia).
Comecei a escrever este post à cinco dias, por causa de uma crítica da Micas a este meu blog e desde aí tem sofrido mutações constantes. Ela não fazia ideia que eu tinha um blog e parece que a desiludi, disse-me que não percebia como era tão supercial , tão pouco expressiva quando na realidade era o contrário. Nesse preciso momento levantei-me do sofá para ir vomitar mais uma vez e o assunto ficou por aí.
Quando iniciei este blog, fi-lo como um exercício de liberdade, sem ter que assumir nada, agora sinto que me tenho de explicar e isso incomoda-me.

Cont.